sábado, 29 de setembro de 2012

Músicas para Missa do 26º Domingo do Tempo Comum - Ano B


Quem não é contra nós, está a nosso favor.

Entrada: Toda Bíblia é Comunicação (Padre José Cândido da Silva -Paulinas COMEP) -Cifra
Sem -Áudio

Ato Penitencial: Confesso a Deus (Irmã Míria T. Kolling -cd Canto Pastoral - Ordinário da Missa)


Glória: Glória a Deus nas Alturas (Liturgia -cd Ordinário da Missa - Regional Sul II - CNBB)


Salmo: Salmo 19B (18B) Portal da Música Católica


Aclamação ao Evangelho: Aleluia! Um grande profeta surgiu! (cd Liturgia IX - Tempo comum - Ano B) -Partitura


Ofertório: Numa terra distante (Frei Fabreti -cd Palavra da Vida) -Cifra


Santo: Santo, Santo é o Senhor (Liturgia -cd Hinário - ABC Litúrgico - Vol.5)


Aclamação Memorial: Resposta a Oração Eucarística (depende de qual oração será seguida - o importante é não deixar de cantar)

Amém: Amém (deve ser cantado obrigatoriamente)

Abraço da Paz: A Paz (Padre Joãozinho -cd Sou feliz por ser católico)


Cordeiro de Deus: Agnus Dei (Irmã Míria T. Kolling -cd Canto Pastoral - Ordinário da Missa)


Comunhão:
Quem nos separará - Se Deus é por nós (Agnus Dei -cd 1993 - 1994) -Letra


Quem será contra nós (Valmir Neves -cd Festa de São Pedro e São Paulo) música n°20 -Partitura


Final: Onde estão os profetas (Ítalo Villar -cd Deus sonha com você) -Letra

CANTOS P/ A MISSA DO 27º DOMINGO COMUM (07/10/2012))

Leituras

Abaixo, seguem alguns cantos litúrgicos (cifras e áudio) indicados para esta celebração:
1ª leitura: Is 5,1-7 = A vinha do Senhor dos exércitos é a casa de Israel.
Salmo Responsorial: Sl  79 = A vinha do Senhor é a casa de Israel.
2ª leitura: Fl 4,6-9 = Praticai o que aprendestes e o Deus da paz estará convosco.
Evangelho: Mt 21,33-43 = Arrendou a vinha a outros vinhateiros.


ENTRADA

              D                      A                     Em     A            D  
Agora é tempo de ser Igreja, caminhar juntos, participar

                Bm          D             F#m             G                    Em              A                    
1.  Somos povo escolhido / E na fronte assinalados  / Com o nome do Senhor
            G                   A7 D
Que caminha ao nosso lado.

2. Somos povo em missão / Já é tempo de partir./ É o Senhor que nos envia
Em seu nome a servir.

3. Somos povo esperança / Vamos juntos planejar / Ser Igreja a serviço
E a fé testemunhar.

ACLAMAÇÃO AO EVANGELHO

Bm               D
Aleluia, Aleluia!
F#m             Bm
Aleluia, Aleluia! (2x)

Bm                   Em                                Bm
No Evangelho da vida, que nos traz a Salvação
                              D  F#m                     Bm    (A  Bm)
Jesus Cristo nos convida e nos guia na missão

APRESENTAÇÃO DAS OFERENDAS
(“Estar em Tuas mãos”, de Comunidade Shalom)

F#m                     D7+         A9           C#4
1) Mão na terra e o coração além deste Céu,
F#m                  D7+            A9                   E
E a semente que brota é um germe de eternidade
         F#m           D                A     E    F#m        D              A     E
Vai brotando, crescendo, esperando, é a vida que vem despontar.
           D        A/C#        Bm     Bm/A    E
E este trigo maduro, a colheita o recolherá

                        A           B   D                            A       E/G#
Estar em tuas mãos, ó Pai    e minha vida ofertar
     F#m        F#m/E   D7+   Bm                     E
No pão e no vinho a Ti,          o céu se abrirá
                        A              B   D                       A        E/G#
Estar em tuas mãos, Senhor    e a vida entregar 
     F#m           E         D7+ A/C# Bm Bm/A         E          
A minha oblação em Ti                      se perderá,
           F#m    D   A          E            F#m    D   A          E
frutificará,          frutificará, frutificará,        frutificará

2) Da videira a flor não estará, passará
E o fruto da terra surgirá, brotará
Pela força do vento, da chuva e do sol que traz vida e calor
Cada dia, Crescendo e aprendendo a recomeçar.

COMUNHÃO
(“Venham trabalhar na vinha”, de Pe. Pedro Brito Guimarães)

     D                                      A7                                                 D
1- Venham trabalhar na minha vinha/ Dilatar meu Reino entre as nações
                                       A7                                       D
Convidar meu povo ao banquete/ Quero habitar nos corações.

    D7                                G         A7                                    D
Unidos pela força da oração/ Ungidos pelo Espírito da missão
Bm                          A7                               D
Vamos juntos construir/ Uma Igreja em ação.

2- Venham trabalhar na minha vinha/ Espalhar na terra o meu amor/
Muitos não conhecem a Boa Nova/ Vivem como ovelhas sem pastor.

3- Venham trabalhar na minha vinha/ Com fervor meu nome proclamar/
Que ninguém se queixe ao fim do dia/ Ninguém me chamou a trabalhar.

ENVIO

           G  Bm                        Em   C                      G      C                              C/D    
1) Senhor,      toma minha vida nova   antes que a espera       desgaste anos em mim
     G  Bm                        Em     C                              G  C/D                            G   D7
Estou      disposto ao que queiras   não importa o  que seja,    Tu chamas-me a servir

           G                  Bm                 C                          
Leva-me aonde os homens necessitem Tua Palavra
         G                              D  D#º
necessitem de força de viver
          Em             A7               C             F7/9                 G      D7
Onde falte a esperança onde tudo seja triste simplesmente  
                            G  (D7)
por não saber de Ti

2) Te dou meu coração sincero para gritar sem medo formoso é Teu amor   
Senhor, tenho alma missionária conduza-me à terra que tenha sede de Ti

3) E, assim eu partirei cantando, por terras anunciando Tua grandeza, Senhor   
Terei meus braços sem cansaço, Tua história entre meus lábios e a força na oração

sexta-feira, 28 de setembro de 2012

Outubro Mês Missionário


Abertura do mês Missionário: " Missão é Partilha"

O fato do mês de outubro ser dedicado à missão, não se trata de nenhuma novidade. O novo com relação a questão é que, a partir de Aparecida, o espírito missionário tornou-se mais urgente e comprometedor em toda a Igreja.
É bom que todos os batizados se conscientizem que é missão de cada um ser evangelizado e evangelizador. Que todos sejam de fato discípulos missionários de Jesus Cristo.
A palavra chave do Documento de Aparecida é Missão. Se a Igreja no Brasil escutar os apelos da V Conferência de Aparecida, o mês missionário terá mais de 31 dias. Será traduzido em atitudes missionárias no decorrer de todo o ano.
Quando se fala em missão, o que não podemos ter, é a tentação de fazê-la de qualquer jeito e sem clareza de objetivos. “Ai de mim se não anunciar o Evangelho” (1Cor9,16).
A missão não é uma tarefa opcional, mas parte integrante da identidade cristã. Hoje podemos dizer que ninguém deve ficar fora do processo da missionariedade, pois não se trata de sujeitos da missão, mas de interlocutores: o evangelizador é também evangelizado.
É missão de cada dia, nos a abrir em direção ao coração da humanidade. A dimensão ad gentes da missão, deve estar sempre presente em toda ação missionária da Igreja. Por isso o Conselho Missionário Nacional, COMINA, leva aos senhores (as), a motivação para uma vivência missionária alegre e cheia de esperança neste mês das missões, lembrando o tema da campanha missionária: Missão e Partilha. Lema: “Ouvi o clamor do meu povo”; pois na partilha se faz comunhão. Vamos viver com alegria e entusiamo, compromisso e vibração este tempo da Graça de Deus no meio de sua Igreja, que é por natureza missionária.

quinta-feira, 27 de setembro de 2012


Os Sete Sacramentos


OS SACRAMENTOS
Para nos transmitir a graça, para nos fazer andar no caminho da salvação, Jesus instituiu sete cerimônias sagradas, que a Igreja chama de Sacramentos. São elas:
1 – Batismo
2 – Crisma ou Confirmação
3 – Eucaristia
4 – Confissão ou Penitência
5 – Extrema Unção
6 – Ordem
7 – Matrimônio
 
Sacramento é um sinal sensível, instituído por Nosso Senhor Jesus Cristo para nos dar a graça santificante e as graças de cada Sacramento, e realizado durante uma cerimônia da Igreja Católica.
 
- sinal sensível – é o que pode ser percebido, é o que nós podemos ver, ouvir, cheirar, segurar, perceber o gosto. Todos os Sacramentos têm uma parte sensível porque podemos vê-los e ouvi-los. Por exemplo, quando vemos a água derramada na cabeça da criança, na Igreja, sabemos que se trata de um Batismo. Chamamos o sacramento de sinal porque esta parte visível indica que se realizou uma parte invisível:
 
- graça santificante e graça do Sacramento – é o que, no Sacramento, não pode ser percebido pelos sentidos. É a sua parte invisível, espiritual, é a parte mais importante. É a presença de Deus na nossa alma: sua presença santificante e sua ajuda especial ligada a cada Sacramento. Não se pode ver que uma alma fica limpa do pecado original, mas nós sabemos que aquele sinal sensível que nós vemos (a água e as palavras do Batismo) mostra que a alma ficou limpa do pecado original (graça do Batismo).
Na Crisma, a unção do óleo (sensível) representa a força da Fé, seu aperfeiçoamento (a graça invisível), mas é essa unção que realiza esse fortalecimento da Fé.
 
- O sacramento realiza aquilo que ele significa. Esta é a mais impressionante característica dos sacramentos. Eles são cerimônias eficazes, eles conferem a graça pela força própria que eles têm. Não é um sinal que dependa da nossa convicção, da nossa fé, como acontece com a água benta e os demais sacramentais. É um sinal que realiza, que faz aquilo que ele exprime. Se o rito do batismo é sinal da alma limpa do pecado original, nós sabemos com certeza de fé que, de fato, a alma batizada foi limpa do pecado original. Que a alma crismada tornou-se Soldado de Cristo, que a alma que morreu recebendo a extrema-unção foi para o juízo final preparada pela Igreja, que os nossos pecados foram verdadeiramente perdoados. E assim para todos os sacramentos.

Assim, todos os Sacramentos, com uma cerimônia percebida pelos sentidos, significam uma graça invisível, dada por Deus.
Mas de onde vem esse poder dos Sacramentos, de dar a graça? Eles têm essa força porque foi Jesus Cristo quem os instituiu. Jesus realizou cada um deles pela primeira vez e deu aos Apóstolos o poder de continuar a realizá-los.
Devemos respeitar os Sacramentos, a graça e o poder de Jesus Cristo que está neles, e recebê-los sempre dignamente. Na Missa, na Comunhão, na Confissão e em todas as cerimônias na Igreja, devemos ficar sérios, compenetrados, sem brincadeiras. Dentro da Igreja, andar devagar, mãos postas, em sinal de oração, bem vestidos por respeito às coisas sagradas que vivemos naqueles momentos. Peçamos ao Espírito Santo o dom de Piedade, para receber sempre dignamente os Sacramentos.

“O rei da França, Carlos Magno, desejava a dignidade e os direitos de Imperador e pediu-os ao Papa. Numa grande Igreja de Roma, o Papa pôs uma coroa de ouro na cabeça de Carlos Magno. Assim o Papa dava a Carlos Magno os direitos e a dignidade de Imperador. A imposição da coroa podia se ver. A dignidade e os direitos de Imperador não se podiam ver. A imposição da coroa designava a colação da dignidade de Imperador. Mas, por esta coroação, o Papa não só representava a dignidade Imperial, mas também dava verdadeiramente aquela dignidade. Na cabeça, Carlos Magno recebeu a coroa visível. Na alma, recebeu a dignidade invisível.
A coroação era um sinal sensível que dava a dignidade imperial invisível.”

A parte sensível dos Sacramentos se divide em duas: a matéria e a forma.
Cada Sacramento tem uma matéria: é aquilo que vemos, a matéria usada pelo ministro.
Cada Sacramento tem uma forma: é a frase dita pelo ministro na realização do Sacramento.
 
A parte invisível dos Sacramentos é a graça sacramental.
Vamos estudar, para cada Sacramento, a matéria, a forma e a graça sacramental.

Matéria, Forma e Graça Sacramental dos 7 Sacramentos

Batismo:      
Matéria – água
Forma – “Eu te batizo em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Amém.” 
Graça – Apaga o pecado original – nos torna filhos de Deus – é o nascimento espiritual. 
 
CRISMA:
Matéria – o óleo sagrado chamado Santo Crisma. 
Forma – “Eu te marco com o Sinal da Cruz e te Confirmo com o Crisma da Salvação, em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Amém.” 
Graça – Nos confirma na Fé, nos torna Soldados de Cristo – é o crescimento espiritual. 
 
EUCARISTIA:
Matéria - O pão e o vinho consagrados na Santa Missa. 
Forma - "Isto é o meu Corpo" - para a consagração do pão; "Este é o cálice do meu sangue, do sangue da nova e eterna aliança, mistério da Fé, que será derramado para vós e para muitos para o perdão dos pecados" -, para a consagração do vinho. 
Graça - É a presença do próprio Jesus Cristo na nossa alma, com seu Corpo, Sangue, Alma e Divindade - é o alimento espiritual. 
 
CONFISSÃO:
Matéria - Os pecados confessados diante do Padre.
Forma - "Eu  te absolvo dos teus pecados em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Amém."
Graça - O perdão dos pecados - devolve a graça santificante - é o remédio espiritual.
 
EXTREMA UNÇÃO:
Matéria - O óleo sagrado chamado Óleo dos Enfermos.
Forma - "Por esta santa unção, que o Senhor te perdoe todos os pecados que fizeste pela... (a unção é feita nos olhos, boca, ouvido, nariz, mãos e pés)."
Graça - Prepara nossa alma para ir para o Céu - apaga os pecados veniais, as imperfeições e até pecados mortais - reanima o corpo doente.
 
ORDEM:
Matéria - A imposição das mãos pelo Bispo.
Forma - A oração consecratória na ordenação sacerdotal.
Graça - Dá ao Padre o poder de celebrar a Missa e outros Sacramentos.
 
MATRIMÔNIO:
Matéria - O contrato entre os noivos.
Forma - A aceitação pública do contrato - o "sim". Graça - Capacidade de ter e educar os filhos, viverem juntos em harmonia, e buscando a vida eterna.

Liturgia Diária Dia 30 de Setembro - Domingo

XXVI DOMINGO DO TEMPO COMUM
(Verde, Glória, Creio – II Semana do Saltério)

Antífona da entrada: Senhor, tudo o que fizestes conosco com razão o fizestes, pois pecamos contra vós e não obedecemos aos vossos mandamentos. Mas honrai o vosso nome, tratando-nos segundo vossa misericórdia (Dn 3,31.29s.43.42).
Oração do dia
Ó Deus, que mostrais vosso poder sobretudo no perdão e na misericórdia, derramai sempre em nós a vossa graça, para que, caminhando ao encontro das vossas promessas, alcancemos os bens que reservais. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.
Leitura (Números 11,25-29)
Leitura do livro dos Números.
11 25 O Senhor desceu na nuvem e falou a Moisés; tomou uma parte do espírito que o animava e a pôs sobre os setenta anciãos. Apenas repousara o espírito sobre eles, começaram a profetizar; mas não continuaram.
26 Dois homens tinham ficado no acampamento: um chamava-se Eldad e o outro, Medad, e o espírito repousou também sobre eles, pois tinham sido alistados, mas não tinham ido à tenda; e profetizaram no acampamento.
27 Um jovem correu a dar notícias a Moisés: “Eldad e Medad, disse ele, profetizam no acampamento.”
28 Então Josué, filho de Nun, servo de Moisés desde a sua juventude, tomou a palavra: “Moisés, disse ele, meu senhor, impede-os.”
29 Moisés, porém, respondeu: “Por que és tão zeloso por mim? Prouvera a Deus que todo o povo do Senhor profetizasse, e que o Senhor lhe desse o seu espírito!”
Palavra do Senhor.
Salmo responsorial 18/19
A lei do Senhor Deus é perfeita, alegria do coração!

A lei do Senhor Deus é perfeita,
conforto par a alma!
O testemunho do Senhor é fiel,
sabedoria dos humildes.

É puro o temor do Senhor,
imutável para sempre.
Os julgamentos do Senhor são corretos
e justos igualmente.

É vosso servo, instruído por elas,
se empenha em guardá-las.
Mas quem pode perceber suas faltas?
Perdoai as que não vejo!

E preservai o vosso servo do orgulho:
não domine sobre mim!
E assim puro eu serei preservado
dos delitos mais perversos.
Leitura (Tiago 5,1-6)
Leitura da carta de são Tiago.
5 1 Vós, ricos, chorai e gemei por causa das desgraças que sobre vós virão.
2 Vossas riquezas apodreceram e vossas roupas foram comidas pela traça.
3 Vosso ouro e vossa prata enferrujaram-se e a sua ferrugem dará testemunho contra vós e devorará vossas carnes como fogo. Entesourastes nos últimos dias!
4 Eis que o salário, que defraudastes aos trabalhadores que ceifavam os vossos campos, clama, e seus gritos de ceifadores chegaram aos ouvidos do Senhor dos exércitos.
5 Tendes vivido em delícias e em dissoluções sobre a terra, e saciastes os vossos corações para o dia da matança!
6 Condenastes e matastes o justo, e ele não vos resistiu.
Palavra do Senhor.
Evangelho (Marcos 9,38-43.45.47-48)
Aleluia, aleluia, aleluia.
Vossa palavra é verdade, orienta e dá vigor; na verdade santifica vosso povo, ó Senhor! (Jo 17,17).


Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Marcos.
Naquele tempo, 9 38 João disse-lhe: “Mestre, vimos alguém, que não nos segue, expulsar demônios em teu nome, e lho proibimos”.
39 Jesus, porém, disse-lhe: “Não lho proibais, porque não há ninguém que faça um prodígio em meu nome e em seguida possa falar mal de mim.
40 Pois quem não é contra nós, é a nosso favor.
41 E quem vos der de beber um copo de água porque sois de Cristo, digo-vos em verdade: não perderá a sua recompensa.
42 Mas todo o que fizer cair no pecado a um destes pequeninos que crêem em mim, melhor lhe fora que uma pedra de moinho lhe fosse posta ao pescoço e o lançassem ao mar!
43 Se a tua mão for para ti ocasião de queda, corta-a; melhor te é entrares na vida aleijado do que, tendo duas mãos, ires para a geena, para o fogo inextinguível
45 Se o teu pé for para ti ocasião de queda, corta-o fora; melhor te é entrares coxo na vida eterna do que, tendo dois pés, seres lançado à geena do fogo inextinguível
47 Se o teu olho for para ti ocasião de queda, arranca-o; melhor te é entrares com um olho de menos no Reino de Deus do que, tendo dois olhos, seres lançado à geena do fogo,
48 ‘onde o seu verme não morre e o fogo não se apaga’”.
Palavra da Salvação.
Comentário ao Evangelho
EM NOME DE JESUS
Um fenômeno de exorcismo causou preocupação no grupo de discípulos de Jesus. A pessoa que expulsava demônios, em nome de Jesus, não pertencia ao grupo dos doze. A reação espontânea foi a de proibi-la, como se estivesse agindo de maneira abusiva.
A atitude intolerante dos discípulos escondia uma forte dose de sectarismo. Pareciam mais preocupados em garantir sua fama e o sucesso do grupo, do que com a expansão do Reino, que prescindia deles. O exorcismo, feito por um desconhecido, fora considerado como uma forma de concorrência. Os discípulos sentiam que estavam perdendo o controle da missão que lhes fora confiada por Jesus. Talvez se julgassem detentores exclusivos desta missão, não admitindo a participação de outros.
Jesus assumiu uma atitude de extrema tolerância em relação ao exorcista anônimo e não aprovou a proibição que lhe fora imposta. Se o indivíduo, de fato, foi capaz de realizar um milagre, invocando o nome de Jesus, é porque, de alguma forma, sabia-se em comunhão com ele. Seria impensável que, logo em seguida, se pusesse a falar mal do Mestre e desmerecer sua obra. Portanto, podia continuar livremente a fazer o bem em nome dele.
A orientação de Jesus evitou que a comunidade dos discípulos se fechasse em si mesma, transformando-se numa seita intolerante. Foi um orientação ecumênica.

Oração
Senhor Jesus, faze-me alegrar com o Reino que dá seus frutos, na história humana, das formas mais imprevistas, para além do controle humano.

(O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado neste Portal a cada mês)
Sobre as oferendas
Ó Deus de misericórdia, que esta oferenda vos seja agradável e possa abrir para nós a fonte de toda bênção. Por Cristo, nosso Senhor.
Antífona da comunhão: Nisto conhecemos o amor de Deus: Jesus deu sua vida por nós; por isso nós também devemos dar a nossa vida pelos irmãos (1Jo 3,16).
Depois da comunhão
Ó Deus, que a comunhão nesta eucaristia renove a nossa vida para que, participando da paixão de Cristo neste mistério e anunciando a sua morte, sejamos herdeiros da sua glória. Por Cristo, nosso Senhor.

LITURGIA DO Dia 29 de Setembro - Sábado

SANTOS MIGUEL, GABRIEL E RAFAEL
(Branco, Glória Prefácio dos Anjos – Ofício da Festa)

Antífona da entrada: Bendizei ao Senhor, mensageiros de Deus, heróis poderosos que cumpris suas ordens sempre atentos á sua palavra (Sl 102,20).
Oração do dia
Ó Deus, que organizais de modo admirável o serviço dos anjos e dos homens, fazei sejamos protegidos na terra por aqueles que vos servem no céu. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.
Leitura (Daniel 7,9-10.13-14)
Leitura da profecia de Daniel.
7 9 Continuei a olhar, até o momento em que foram colocados os tronos e um ancião chegou e se sentou. Brancas como a neve eram suas vestes, e tal como a pura lã era sua cabeleira; seu trono era feito de chamas, com rodas de fogo ardente.
10 Saído de diante dele, corria um rio de fogo. Milhares e milhares o serviam, dezenas de milhares o assistiam! O tribunal deu audiência e os livros foram abertos.
13 Olhando sempre a visão noturna, vi um ser, semelhante ao filho do homem, vir sobre as nuvens do céu: dirigiu-se para o lado do ancião, diante de quem foi conduzido.
14 A ele foram dados império, glória e realeza, e todos os povos, todas as nações e os povos de todas as línguas serviram-no. Seu domínio será eterno; nunca cessará e o seu reino jamais será destruído.
Palavra do Senhor.
Salmo responsorial 137/138
Perante os vossos anjos, vou cantar-vos, ó Senhor!

Ó Senhor, de coração eu vos dou graças,
porque ouvistes as palavras dos meus lábios!
Perante os vossos anjos vou cantar-vos
e ante o vosso templo vou prostrar-me.

Eu agradeço vosso amor, vossa verdade,
porque fizestes muito mais que prometestes;
naquele dia em que gritei, vós me escutastes
e aumentastes o vigor da minha alma.

Os reis de toda a terra hão de louvar-vos
quando ouvirem, ó Senhor, vossa promessa.
Hão de cantar vossos caminhos e dirão:
“Como a glória do Senhor é grandiosa!”
Evangelho (João 1,47-51)
Aleluia, aleluia, aleluia.
Bendizei ao Senhor Deus, os seus poderes, seus ministros que fazeis sua vontade! (Sl 102,21)


Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo João.
Naquele tempo, 1 47 Jesus vê Natanael, que lhe vem ao encontro, e diz: “Eis um verdadeiro israelita, no qual não há falsidade”.
48 Natanael pergunta-lhe: “Donde me conheces?” Respondeu Jesus: “Antes que Filipe te chamasse, eu te vi quando estavas debaixo da figueira”.
49 Falou-lhe Natanael: “Mestre, tu és o Filho de Deus, tu és o rei de Israel”.
50 Jesus replicou-lhe: “Porque eu te disse que te vi debaixo da figueira, crês! Verás coisas maiores do que esta”.
51 E ajuntou: “Em verdade, em verdade vos digo: vereis o céu aberto e os anjos de Deus subindo e descendo sobre o Filho do Homem”.
Palavra da Salvação.
Comentário ao Evangelho
SUPERANDO OS PRECONCEITOS
Os primeiros discípulos foram obrigados a superar a barreira dos preconceitos para poder acolher Jesus como Messias e se tornar seus seguidores. Natanael não podia aceitar que de Nazaré, cidade mal-afamada, pudesse sair algo de bom, muito menos um Messias. A pecha de nazaretano desdobrava-se num rosário de outras evocações tomadas como negativas. Ele era pobre, de família sem prestígio, um indivíduo sem expressão moral ou cultural. Enfim, um desclassificado.
Pela insistência de Filipe, Natanael se predispôs a ir ver Jesus. Seu preconceito contrastou com a idéia altamente positiva que Jesus tinha a respeito dele. Jesus considerava-o um israelita íntegro, sem dolo nem fingimento. Em outras palavras, um indivíduo em cuja palavra se podia inteiramente confiar. O próprio Jesus confiou nele e lhe fez uma solene revelação.
A atitude de Jesus deixou Natanael desarmado, levando-o a abrir mão de seus preconceitos. Numa atitude própria de discípulo, Natanael reconheceu Jesus como um Rabi, ou seja, mestre, digno de veneração e respeito. Reconheceu-o, também, como Filho de Deus, cuja origem superava as possibilidades humanas, fazendo dele mais do que um simples filho de José da Galiléia. Reconheceu-o, ainda, como Rei de Israel, o Messias que reavivaria a esperança no coração do povo. Logo, de Nazaré também podia sair coisa boa.

Oração 
Senhor Jesus, eu me ponho diante de ti, sem preconceitos, desejando conhecer-te como o Messias de Deus.

(O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado neste Portal a cada mês)
Sobre as oferendas
Nós vos apresentamos, ó Deus, com nossas humildes preces, estas oferendas de louvor; fazei que, levadas pelos anjos à vossa presença, sejam recebidas com agrado e obtenham para nós a salvação. Por Cristo, nosso Senhor.
Prefácio próprio
(A glória de Deus manifestada nos Anjos)

Na verdade, justo e necessário, é nosso dever e salvação dar-vos graças, sempre e em toda parte, e não cessar de engrandecer-vos, Senhor, Pai santo, Deus eterno e todo-poderoso. É a vós que glorificamos ao louvarmos os anjos, que criastes e que foram dignos do vosso amor. A admiração que eles merecem nos mostra como sois grande e como deveis ser amado acima de todas as criatura. Pelo Cristo, vosso filho e Senhor nosso, louvam os anjos a vossa glória, as dominações vos adoram e, reverentes, vos servem potestades e virtudes. Concedei-nos também a nós associar-nos à multidão dos querubins e serafins, cantando (dizendo) a uma só voz...


Antífona da comunhão: Graças vos dou, Senhor, de todo o coração, na presença dos anjos eu vos louvo (Sl 137,1).
Depois da comunhão
Alimentados na força do pão do céu, dai-nos, ó Deus, sob a proteção dos vossos anjos, progredir no caminho da salvação. Por Cristo, nosso Senhor.
Santo do Dia / Comemoração (SANTOS MIGUEL, GABRIEL E RAFAEL)
O mês de setembro tornou-se o mais festivo para os cristãos, pois a Igreja unificou a celebração dos três arcanjos mais famosos da história do catolicismo e das religiões - Miguel, Gabriel e Rafael - para o dia 29 de setembro, data em que se comemorava apenas o primeiro.

Esses três arcanjos representam a alta hierarquia dos anjos-chefes, o seleto grupo dos sete espíritos puros que atendem ao trono de Deus e são seus "mensageiros dos decretos divinos" aqui na terra.

Miguel, que significa "ninguém é como Deus", ou "semelhança de Deus", é considerado o príncipe guardião e guerreiro, defensor do trono celeste e do Povo de Deus. Fiel escudeiro do Pai Eterno, chefe supremo do exército celeste e dos anjos fiéis a Deus, Miguel é o arcanjo da justiça e do arrependimento, padroeiro da Igreja Católica. Costuma ser de grande ajuda no combate contra as forças maléficas. É citado três vezes na Sagrada Escritura, que narramos na sua página. O seu culto é um dos mais antigos da Igreja.

Gabriel significa "Deus é meu protetor" ou "homem de Deus". É o arcanjo anunciador, por excelência, das revelações de Deus e é, talvez, aquele que esteve perto de Jesus na agonia entre as oliveiras. Padroeiro da diplomacia, dos trabalhadores dos correios e dos operadores dos telefones, comumente está associado a uma trombeta, indicando que é aquele que transmite a Voz de Deus, o portador das notícias. Na sua página, descrevemos com detalhes as suas aparições citadas na Bíblia . Além da missão mais importante e jamais dada a uma criatura, que o Senhor confiou a ele: o anúncio da encarnação do Filho de Deus. Motivo que o fez ser venerado, até mesmo no islamismo.

Rafael, cujo significado é "Deus te cura" ou "cura de Deus", teve a função de acompanhar o jovem Tobias, personagem central do livro Tobit, no Antigo Testamento, em sua viagem, como seu segurança e guia. Foi o único que habitou entre nós, passagem que pode ser lida na página dedicada a ele. Guardião da saúde e da cura física e espiritual, é considerado, também, o chefe da ordem das virtudes. É o padroeiro dos cegos, médicos, sacerdotes e, também, dos viajantes, soldados e escoteiros.

A Igreja Católica considera esses três arcanjos poderosos intercessores dos eleitos ao trono do Altíssimo. Durante as atribulações do cotidiano, eles costumam aconselhar-nos e auxiliar, além, é claro, de levar as nossas orações ao Senhor, trazendo as mensagens da Providência Divina. Preste atenção, ouça e não deixe de rezar para eles.

LITURGIA DO Dia: 28/09/2012

XXV SEMANA DO TEMPO COMUM *
(Verde – Ofício do Dia)

Antífona da entrada: Eu sou a salvação do povo, diz o Senhor. Se clamar por mim em qualquer provação, eu o ouvirei e serei seu Deus para sempre.
Oração do dia
Ó Pai, que resumistes toda a lei no amor a Deus e ao próximo, fazei que, observando o vosso mandamento, consigamos chegar um dia à vida eterna. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.
Leitura (Eclesiastes 3,1-11)
Leitura do livro do Eclesiastes.
3 1 Para tudo há um tempo, para cada coisa há um momento debaixo dos céus. 2 Tempo para nascer, e tempo para morrer; tempo para plantar, e tempo para arrancar o que foi plantado. 3 Tempo para matar, e tempo para sarar; Tempo para demolir, e tempo para construir. 4 Tempo para chorar, e tempo para rir; tempo para gemer, e tempo para dançar. 5 Tempo para atirar pedras, e tempo para ajuntá-las; tempo para dar abraços, e tempo para apartar-se. 6 Tempo para procurar, e tempo para perder; tempo para guardar, e tempo para jogar fora; 7 Tempo para rasgar, e tempo para costurar; tempo para calar, e tempo para falar; 8 Tempo para amar, e tempo para odiar; tempo para a guerra, e tempo para a paz. 9 Que proveito tira o trabalhador de sua obra?10. Eu vi o trabalho que Deus impôs aos homens:11. todas as coisas que Deus fez são boas, a seu tempo. Ele pôs, além disso, no seu coração a duração inteira, sem que ninguém possa compreender a obra divina de um extremo a outro. Palavra do Senhor.
Salmo responsorial 143/144
Bendito seja o Senhor, meu rochedo!

Bendito seja o Senhor, meu rochedo.
ele é meu amor, meu refúgio,
libertador, fortaleza e abrigo.
É meu escudo: é nele que espero.

Que é o homem, Senhor, para vós?
Por que dele cuidais tanto assim
e no filho do homem pensais?
Como o sopro de vento é o homem,
os seus dias são sobra que passa.
Evangelho (Lucas 9,18-22)
Aleluia, aleluia, aleluia.
Veio o filho do homem, a fim de servir e dar sua vida em resgate por muitos (Mc 10,45).

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas.
9 18 Num dia em que ele estava a orar a sós com os discípulos, perguntou-lhes: “Quem dizem que eu sou?”
19 Responderam-lhe: “Uns dizem que és João Batista; outros, Elias; outros pensam que ressuscitou algum dos antigos profetas”.
20 Perguntou-lhes, então: “E vós, quem dizeis que eu sou?” Pedro respondeu: “O Cristo de Deus”.
21 Ordenou-lhes energicamente que não o dissessem a ninguém.
22 Ele acrescentou: “É necessário que o Filho do Homem padeça muitas coisas, seja rejeitado pelos anciãos, pelos príncipes dos sacerdotes e pelos escribas. É necessário que seja levado à morte e que ressuscite ao terceiro dia”.
Palavra da Salvação.
Comentário ao Evangelho
QUEM SOU EU?
A experiência de contato com Jesus permitia aos discípulos formarem uma idéia a respeito dele. Suas palavras e seus gestos revelavam sua identidade. O senhorio de Deus em sua vida ficava patente na consciência de ser o Filho, enviado para falar as palavras do Pai e realizar suas obras. As dimensões do poder que lhe fora conferido podiam ser percebidas nos milagres e prodígios que realizava. Sua liberdade interior evidenciava-se na insubmissão a certos costumes e tradições, absolutizados por algumas facções religiosas da época. Sua visão de sociedade manifestava-se no trato acolhedor dispensado às pessoas vítimas da marginalização, na solidariedade com os sofredores, na sensibilidade diante das injustiças, no serviço à restauração da vida. Tudo isto tinha como eixo o Reino de Deus, anunciado e implementado por ele.
Quando Jesus dirigiu a seus discípulos a pergunta "quem sou eu?", eles já possuíam elementos para formular uma resposta correta, diferente daquela corrente no meio popular. A resposta de Pedro, em nome do grupo, resumia a opinião de todos os discípulos. E Jesus confirmou a resposta dada.
Entretanto, viu-se na obrigação de oferecer um esclarecimento. O Messias estava destinado a sofrer muito, ser vítima de rejeição, ser morto e, no terceiro dia, ressuscitar. Que os discípulos contassem com isto!

Oração
Senhor Jesus, dá-me inteligência para conhecer, sempre mais, tua identidade manifestada na tua vida de serviço ao Reino de Deus.

(O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado neste Portal a cada mês)
Sobre as oferendas
Acolhei, ó Deus, nós vos pedimos, as oferendas do vosso povo, para que possamos conseguir por este sacramento o que proclamamos pela fé. Por Cristo, nosso Senhor.
Antífona da comunhão: Eu sou o bom pastor: conheço minhas ovelhas e minhas ovelhas me conhecem, diz o Senhor (Jo 10,14).
Depois da comunhão
Ó Deus, auxiliai sempre os que alimentais com o vosso sacramento para que possamos colher os frutos da redenção na liturgia e na vida. Por Cristo, nosso Senhor.


MEMÓRIA FACULTATIVA

SÃO VENCESLAU
(Vermelho – Ofício da Memória)

Oração do dia: Ó Deus, que inspirastes ao rei e mártir são Venceslau preferir o reino do céu ao da terra, dai que, por suas preces, saibamos renunciar a nós mesmos e seguir-vos de todo o coração. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.
Sobre as oferendas: Santificai, ó Deus, com a vossa bênção, as nossas oferendas e acendei em nós o fogo do vosso amor, que levou são Venceslau a vencer os tomentos do martírio. Por Cristo, nosso Senhor.
Depois da comunhão: Ó Deus, que estes sagrados mistérios nos concedam a fortaleza de ânimo que levou vosso mártir são Venceslau a vos servir fielmente e a vencer o martírio. Por Cristo, nosso Senhor.
Santo do Dia / Comemoração (SÃO VENCESLAU):
O bondoso monarca da Boêmia, Wratislau, antes de morrer, deixou, como herdeiro do trono, seu filho Wenceslau, nascido no ano 907, na atual República Checa. Com isso, despertou em sua mulher, Draomira, a ira e a vingança, pois era ela própria que desejava assumir o governo do país. Se não fosse possível, pretendia entregá-lo a seu outro filho, Boleslau, que tinha herdado o caráter e a falta de escrúpulos da mãe, enquanto Wenceslau fora criado pela avó, Ludmila, que lhe ensinou os princípios de bondade cristã. Por isso, não passava por sua cabeça uma oposição fatal dentro do próprio lar. Assim, acabou assassinado pelo irmão, de acordo com um plano diabólico da malvada rainha. Mas antes que isso acontecesse, a mãe tomou à força o poder e começou uma grande e desumana perseguição aos cristãos. Assim, por sua maldade e impopularidade junto ao povo, foi deposta pelos representantes das províncias, que fizeram prevalecer a vontade do rei Wratislau, elevando ao trono seu filho Wenceslau. Imediatamente, seguindo o conselho da avó, Wenceslau levou de volta ao reino o cristianismo. Quando soube disso, Draomira ficou tão transtornada que contratou alguns assassinos para dar fim à vida da velha e bondosa senhora, que morreu enquanto rezava, estrangulada com o próprio véu. Draomira sabia que ainda havia mais uma pedra em seu caminho impedindo seus planos maldosos e sua perseguição ao povo cristão. Wenceslau era um obstáculo difícil, pois, em muito pouco tempo, já tinha conquistado a confiança, a graça e a simpatia do povo, que via nele um verdadeiro líder, um exemplo a ser seguido. Dedicava-se aos mais pobres, encarcerados, doentes, viúvas e órfãos, aos quais fazia questão de ajudar e levar palavras de fé, carinho e consolo. A popularidade de Wenceslau cresceu ainda mais quando, para evitar uma batalha com o duque Radislau, que se opunha ao seu governo cristão, propôs que, em vez de entrarem em guerra, duelassem entre si, evitando, assim, a morte da população inocente. Quem vencesse ficaria com o poder. No dia e na hora marcada, os adversários encontraram-se no campo de batalha. Radislau, imediatamente, atacou, de lança em punho. Contam os registros que, no momento em que feriria Wenceslau mortalmente, apareceram dois anjos que o mandaram parar. Radislau caiu do cavalo e, quando se levantou, já era um homem modificado. Naquele momento, pediu perdão e jurou fidelidade ao seu senhor. Draomira e Boleslau, inconformados com a popularidade de Wenceslau, arquitetaram um plano diabólico para acabarem com sua vida. No dia 28 de setembro de 929, durante a festa de batismo de seu sobrinho, enquanto todos festejavam, Wenceslau retirou-se para a capela para rezar. Draomira sugeriu ao filho Boleslau que aquele seria o melhor momento para matar o próprio irmão. Boleslau invadiu a capela e apunhalou o irmão no altar da igreja. Mãe e filho, porém, não tiveram tempo de saborear o poder e o trono roubado de Wenceslau, pois em poucos dias Draomira teve uma morte trágica e Boleslau foi condenado pelo imperador Oton I. O seu corpo foi sepultado na igreja de São Vito, em Praga. Desde então, passou a ser cultuado como santo. A Hungria, a Polônia e a Boêmia têm em são Wenceslau seu protetor e padroeiro. Mais tarde, no século XVIII, a Igreja inscreveu são Wenceslau no calendário litúrgico, marcando o dia 28 de setembro para a sua festa.



Cânticos Protestantes em Celebrações Católicas


Não é conveniente adotar cânticos protestantes em celebrações católicas pelas razões seguintes:

1) Lex orandi lex credendi (Nós oramos de acordo com aquilo que cremos). Isto quer dizer: existe grande afinidade entre as fórmulas de fé e as fórmulas de oração; a fé se exprime na oração, já diziam os escritores cristãos dos primeiros séculos. No século IV, por ocasião da controvérsia ariana (que debatia a Divindade do Filho), os hereges queriam incutir o arianismo através de hinos religiosos, ao que Santo Ambrósio opôs os hinos ambrosianos.

Mais ainda: nos séculos XVII-XIX o Galicanismo propugnava a existência de Igrejas nacionais subordinadas não ao Papa, mas ao monarca. Em consequência foi criado o calendário galicano, no qual estava inserida a festa de São Napoleão, que podia ser entendido como um mártir da Igreja antiga ou como sendo o Imperador Napoleão.

Pois bem, os protestantes têm seus cantos religiosos através de cuja letra se exprime a fé protestante. O católico que utiliza esses cânticos, não pode deixar de assimilar aos poucos a mentalidade protestante; esta é, em certos casos, mais subjetiva e sentimental do que a católica.

2) Os cantos protestantes ignoram verdades centrais do Cristianismo: a Eucaristia, a Comunhão dos Santos, a Igreja Mãe e Mestra... Esses temas não podem faltar numa autêntica espiritualidade cristã.

3) Deve-se estimular a produção de cânticos católicos com base na doutrina da fé.

terça-feira, 25 de setembro de 2012

A força da Palavra de Deus cantada

Olá! Quero começar com a seguinte história:

"Um certo homem era um grande pedreiro, um verdadeiro artista, fazia com perfeição seu trabalho. Era honesto e pontual no término de suas obras. Para ele, trabalhar era mais do que uma obrigação, era sua paixão. Tudo ele fazia com muito amor: preparava a massa, o cimento, areia, água....

Ser pedreiro era tudo na sua vida. Envolvia-se tanto com seu trabalho que, um dia, colocou seus pés dentro da massa que estava preparando e começou a sonhar. Deixou os sentimentos envolverem seus pensamentos e medos tomaram conta dele. Ficou ali pensando o que seria dele se, um dia, perdesse esse emprego. "E se eu não fizer aquela parede melhor do que outros pedreiros?". Passou tanto tempo ali que, quando percebeu, a massa já havia endurecido e prendido seus pés.




O que era sua paixão, tornou-se sua prisão.

Claro que essa história é só ilustrativa, mas era isso que Deus me mostrava em minha oração. Muitas vezes, amamos tanto nosso ministério, mas nos esquecemos que ele é só a massa para fazer a obra. Somos, sim, os pedreiros que vão edificar o Evangelho no coração das pessoas, mas o Mestre dessa obra é Deus. Amamos tanto nosso ministério, a música, a banda, que acabamos ficando presos nele. E quem perde com isso? Nós e a obra.

Presos ao nosso ministério, deixamos de cantar a Palavra de Deus e passamos a cantar a nossas palavras, nossas verdades e até coisas boas que aprendemos. Mas não estamos ali somente para passar coisas que partem de nós, estamos para proclamar a força da Palavra do Senhor para as pessoas. No entanto, se ficarmos presos ao nosso ministério, não vamos conseguir.

Chamo de prisão nosso medo de perder "nossa Missa", "nosso" grupo de oração, medo de perder prestígio, o lugar, etc. Veja: cantamos a Palavra de Deus em nossas canções e devemos estar presos somente a elas. Temos de nos deixar envolver pela Palavra e, assim, edificar a vida dos outros como bons servidores dessa obra, na qual, repito, Deus é o Mestre. Quando estou firme na Palavra, meu canto passa a ser libertação, passa a ser presença do Senhor, ânimo para as pessoas. Quando estou firme em mim mesmo, na minha “massa”, meu canto passa a ser somente sentimento.

Não somos chamados a passar sentimentos ao povo que nos escuta, mas a verdade do Evangelho, da Palavra, levando-as a um encontro pessoal com Jesus. É uma grande missão, uma grande obra. Maior que nossos medos, receios, perdas etc.


Canta a Palavra de Deus quem vive e/ou busca viver o Evangelho, pois sem isso nosso canto se torna uma mentira, pois o cantamos, mas o não vivemos. Não basta amar a música, porque ela só será a massa da obra. É preciso amar o Mestre da obra e fazer, cada vez melhor, nosso trabalho.

Aquele pedreiro era bom, dedicado, mas o amor dele estava todo em si e nas obras que fazia. Precisamos ser diferentes, precisamos ser dedicados, responsáveis; para isso, nosso amor todo deve estar em Deus e levarmos ao povo a força da palavra libertadora, que já nos convenceu, nos transformou e ainda precisa transformar muitos por meio de nós.

segunda-feira, 24 de setembro de 2012

Melodia do Salmo Dominical

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Salmo Dominical

Salmo (Salmos 18)

Domingo, 30 de Setembro de 2012
26º Domingo Comum

— A lei do Senhor Deus é perfeita,/ alegria ao coração.
— A lei do Senhor Deus é perfeita,/ alegria ao coração.

— A lei do Senhor Deus é perfeita,/ conforto para a alma!/ O testemunho do Senhor é fiel,/ sabedoria dos humildes.
— É puro o temor do Senhor,/ imutável para sempre./ Os julgamentos do Senhor são corretos/ e justos igualmente.
— E vosso servo, instruído por eles,/ se empenha em guardá-los./ Mas quem pode perceber suas faltas?/ Perdoai as que não vejo!
— E preservai o vosso servo do orgulho:/ não domine sobre mim!/ E assim, puro, eu serei preservado/ dos delitos mais perversos.

LITURGIA DO DIA 27/09/2012

Dia: 27/09/2012
Primeira Leitura: Eclesiastes 1, 2-11

SÃO VIVENTE DE PAULO
PRESBÍTERO E FUNDADOR
(branco, pref. comum ou dos pastores - ofício da memória)

Leitura do livro de Eclesiastes - 2Vaidade das vaidades, diz o Eclesiastes, vaidade das vaidades! Tudo é vaidade. 3Que proveito tira o homem de todo o trabalho com que se afadiga debaixo do sol? 4Uma geração passa, outra vem; mas a terra sempre subsiste. 5O sol se levanta, o sol se põe; apressa-se a voltar a seu lugar; em seguida, se levanta de novo. 6O vento vai em direção ao sul, vai em direção ao norte, volteia e gira nos mesmos circuítos. 7Todos os rios se dirigem para o mar, e o mar não transborda. Em direção ao mar, para onde correm os rios, eles continuam a correr. 8Todas as coisas se afadigam, mais do que se pode dizer. A vista não se farta de ver, o ouvido nunca se sacia de ouvir. 9O que foi é o que será: o que acontece é o que há de acontecer. Não há nada de novo debaixo do sol. 10Se é encontrada alguma coisa da qual se diz: Veja: isto é novo, ela já existia nos tempos passados. 11Não há memória do que é antigo, e nossos descendentes não deixarão memória junto daqueles que virão depois deles. - Palavra do Senhor.

Salmo Responsorial(89)

REFRÃO: Ó Senhor, vós fostes sempre um refúgio para nós.
1. Vós fazeis voltar ao pó todo mortal, / quando dizeis: 'Voltai ao pó, filhos de Adão!'  / Pois mil anos para vós são como ontem, / qual vigília de uma noite que passou. -R.
2. Eles passam como o sono da manhã, / são iguais à erva verde pelos campos: / De manhã ela floresce vicejante, /
mas à tarde é cortada e logo seca. -R.
3. Ensinai-nos a contar os nossos dias, / e dai ao nosso coração sabedoria!  / Senhor, voltai-vos! Até quando tardareis? / Tende piedade e compaixão de vossos servos! -R.
4. Saciai-nos de manhã com vosso amor, / e exultaremos de alegria todo o dia!  / Que a bondade do Senhor e nosso Deus
repouse sobre nós e nos conduza! / Tornai fecundo, ó Senhor, nosso trabalho. -R.


Evangelho: Lucas 9, 7-9


Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo, segundo Lucas - Naquele tempo, 7O tetrarca Herodes ouviu falar de tudo o que Jesus fazia e ficou perplexo. Uns diziam: É João que ressurgiu dos mortos; outros: É Elias que apareceu; 8e ainda outros: É um dos antigos profetas que ressuscitou. 9Mas Herodes dizia: Eu degolei João. Quem é, pois, este, de quem ouço tais coisas? E procurava ocasião de vê-lo. - Palavra da salvação.

Dicas para viver melhor a Campanha da Fraternidade 2018

Durante o ano litúrgico, a Igreja nos convida, por meio da Campanha da Fraternidade (CF), a refletir sobre um problema da sociedade. E...