segunda-feira, 15 de abril de 2013

O animador ou animadora de canto na liturgia

O animador ou animadora de canto na liturgia

O animador ou animadora de canto na liturgia
Como deve ser exercido o ministério do animador de canto na liturgia, segundo o documento da CNBB, A música litúrgica no Brasil? [1]
1. A função do cantor é antiga. Na sinagoga ele já cumpria a dupla tarefa de cantar e proclamar as Escrituras (nº 245).
2. É importante a participação de pessoas adequadamente preparadas para os papéis de solistas e de animadores do canto. Essa importância cresce nos lugares onde ainda não existem pequenos grupos de cantores (nº 246).
3. A celebração dos Mistérios da Fé é função de todo o povo de Deus. Cabe, portanto, ao animador ou animadora de canto (nº 247).:
a) Orientar a escolha dos cantos a ser cantados na celebração;
b) Dosar o repertório, promovendo o equilíbrio entre tradição e novidade, repetição e variedade. Desta forma, mantém a assembleia, ao mesmo tempo, segura ao cantar os cantos que já conhece e contente em poder renovar o seu repertório. Afinal, todo escriba versado nas coisas do Reino de Deus sabe tirar do seu tesouro coisas novas e velhas (Mt 13,52);
c) Animar o canto da assembleia, para que esta participe ativamente do canto de refrãos e hinos, das respostas e aclamações à Palavra proclamada e das respostas cantadas da assembleia da Prece Eucarística.
d) Encontrar, com a sua sensibilidade e criatividade, a expressão corporal mais adequada a cada tipo de canto, a cada ritmo, para levar a assembleia, pouco a pouco, com naturalidade e simplicidade, a expressar-se em gestos, aplausos e dança, se for o caso, em certos momentos da celebração.
4. Orientações básicas para os ensaios de canto (nº 248):
a) Nunca se deve dizer que tal ou qual canto é difícil ou feio, já predispondo negativamente a assembleia;
b) Quando oportuno, é bom fazer uma brevíssima introdução, antes de iniciar o ensaio de um canto, destacando o que há de mais importante em seu texto e a sua função litúrgica;
c) Iniciar o ensaio pedindo à assembleia que, enquanto se canta, ela acompanhe silenciosamente, escutando bem a melodia e lendo o texto, sobretudo quando se trata de um canto desconhecido;
d) Quando a comunidade já o estiver acompanhando, é hora de elogiá-la;
e) Durante o canto, fazer pequenos gestos de regência;
f) A expressão facial deverá ser sempre alegre, incentivadora;
g) É bom lembrar que a base para cantar bem está na respiração e que a função do cantor é ensinar a cantar. Não se canta apenas com a boca, mas com todo o ser.



[1] CNBB, A musica litúrgica no Brasil. Disponível no site da CNBB. O conteúdo aqui abordado está nos números do documento indicados entre parênteses. Aqui é apresentado apenas um resumo.

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